Há várias modalidades terapêuticas disponíveis. Clique e saiba mais sobre cada uma delas.
A infertilidade se caracteriza quando depois de um ano de tentativas de gravidez, um casal não consegue engravidar naturalmente se a mulher tiver menos de 35 anos de idade, ou 06 meses, se a mulher tiver 35 anos ou mais. Após este período é preciso consultar um especialista em reprodução humana assistida que irá solicitar uma série de exames em ambos os parceiros para identificar a causa da infertilidade e indicar o tratamento ou procedimento adequado.
Equipe multidisciplinar especializada, com a mais alta expertise técnica, mas com a cultura de humanização e individualização que faz parte do DNA da Rede Mater Dei de Saúde
Laboratório equipado com o que há de mais moderno, incubadora com janelas de abertura individualizadas com espaço de trabalho separados para parte de andrologia e criopreservação, além de uma sala equipada e acolhedora de coleta de óvulos e procedimentos, com monitorização pós anestésica garantindo conforto e segurança.
Ambiente que garante a privacidade dos pacientes, mas inserido dentro de uma estrutura de saúde quaternária, e acreditada pela Joint Commission Internacional (JCI) garantindo segurança e qualidade.
Os fatores responsáveis pela infertilidade podem ser masculinos e femininos. É importante ressaltar que independente do fator etiológico a abordagem sempre visa o casal.
Para além dos fatores biológicos há também o uso da reprodução assistida por outros fatores como para quem deseja uma produção independente, casal homoafetivo e pessoa transgênero.
Estima-se, com base em dados globais, que a prevalência varia entre 16,5 a 17,8%. Esta taxa aumenta com a idade da mulher, observando-se redução significativa da sua fertilidade após os 35 anos de idade.
Especializados em reprodução humana com tecnologia de ponta e profissionais qualificados.
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A fertilização in vitro (FIV) é uma tecnologia de reprodução assistida concebida para superar a infertilidade. Em geral, a fertilização in vitro envolve a estimulação dos ovários para a produção de um maior número de óvulos através de medicamentos e depois, é feita a recuperação dos óvulos dos folículos ovarianos. Em seguida, os óvulos são fertilizados em laboratório (in vitro) pelos espermatozoides através da FIV convencional ou pela injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI) para desenvolvimento dos embriões. O(s) embrião(s) resultante(s) são transferidos para a cavidade uterina, onde se espera que um deles se implante e gere uma gravidez.
O congelamento de óvulos em uma idade jovem pode ser uma estratégia para evitar a infertilidade em mulheres que planejam adiar a gravidez. O procedimento envolve estimulação ovariana controlada para produção de maior número de óvulos com posterior punção ovariana para recuperação dos mesmos. Os óvulos maduros recuperados não são fertilizados e vão diretamente para a vitrificação e armazenamento.
Nessa técnica, a fertilização acontece dentro do corpo da mulher. O procedimento consiste no estímulo de folículos ovarianos através do uso de medicações. O ciclo menstrual é acompanhado por meio de ultrassonografia, para que seja possível calcular o período fértil e o dia da ovulação, aumentando assim as chances de gravidez.
O congelamento do sêmen é uma técnica estabelecida de preservação da fertilidade, indicada para homens que passarão por procedimentos que comprometam sua fertilidade (como tratamento oncológicos), em casos onde o homem pretende fazer vasectomia, mas teme que futuramente mude de ideia, ou mesmo antes de suplementação hormonal com esteroides. O procedimento também pode ter como objetivo a preservação da capacidade fértil em seu ápice, devido a queda natural da fertilidade com a idade. Para isso, é necessário a coleta de espermatozóides. Em casos de azoospermia, pode se tentar a recuperação cirúrgica dos espermatozóides dos epidídimos e testículos. As amostras congeladas podem ser armazenadas por tempo indeterminado e descongeladas quando o paciente desejar e serão utilizadas em um tratamento posterior de reprodução assistida.
A ovodoação consiste em uma técnica de reprodução assistida na qual a futura mãe (mulher receptora) realiza um procedimento de fertilização in vitro (FIV) onde é utilizado o óvulo de uma doadora. O objetivo é aumentar a probabilidade de conseguir uma gravidez em mulheres que, por motivos diversos, não são mais capazes de engravidar com seus próprios óvulos. A doadora é anônima ou pode ter parentesco de até 4º grau com a receptora. Vários critérios são utilizados para a escolha da doadora de óvulos, entre eles estão a idade que, obrigatoriamente, deve ser abaixo de 37 anos, além da ausência de doenças infecto-contagiosas, hereditárias ou cromossômicas.
Existem três tipos de testes genéticos pré-implantacionais (PGT). Todos requerem fertilização in vitro (FIV), e biópsia do embrião para testes genéticos com transferência de embriões para o útero com base nos resultados dos testes genéticos.
● PGT-A – Os embriões podem ser testados para verificar se são cromossomicamente normais (“euplóides”) ou anormais (“aneuploides”). Mais utilizado em mulheres com idade reprodutiva avançada
● PGT-M – Algumas mulheres descobrem que elas (ou o seu parceiro) são portadores de uma doença específica ou anomalia genética que pode ser transmitida aos seus filhos. O teste pode ser utilizado para selecionar um embrião não afetado pela doença.
● PGT-SR – Casais com abortos de repetição podem ter um dos parceiros diagnosticado com uma "translocação". É possível testar embriões para essas translocações e selecionar um embrião não afetado por essa anomalia cromossômica estrutural.
Esse tratamento consiste em congelar os embriões desenvolvidos através da fertilização in vitro (FIV) e pode ser usado como método de preservação da fertilidade, onde se deseja gravidez em um momento futuro. Como o número de embriões a serem transferidos é limitado pela idade, esse recurso também é utilizado em casos de embriões excedentes (além daqueles que podem ser transferidos com segurança) para novas tentativas posteriores. Não há limite de tempo para a duração do congelamento de embriões.
Conhecida erroneamente como barriga de aluguel, a gestação de substituição é recomendada desde que exista um problema médico que impeça ou contraindique a gestação na mulher, em casos de ausência ou doenças uterinas, ou para casais homoafetivos.
Os tratamentos oncológicos, para afirmação de gênero ou mesmo de algumas doenças benignas podem comprometer a função reprodutiva. Antes dessas intervenções é recomendado avaliar as opções para preservar a fertilidade. As técnicas estabelecidas para preservação da fertilidade incluem o congelamento de embriões, óvulos e espermatozoides.
Para a estimulação ovariana, podemos utilizar agentes indutores da ovulação por via oral e injetável. Existem vários protocolos que dependerão da análise individual de cada caso. Com a ajuda da ultrassonografia e controle da dosagem hormonal, é possível monitorar a resposta ovariana.
Tratamento que envolve a colocação de um maior número de espermatozoides móveis processados através de um cateter diretamente na cavidade uterina no momento da ovulação, e a fecundação acontece de forma natural no corpo da mulher. É um procedimento indolor e rápido. As pacientes precisam atender alguns requisitos para que essa técnica possa ser indicada; quando há pelo menos uma trompa de Falópio patente, um número adequado de espermatozoides móveis e ausência de infecção cervical, intrauterina ou pélvica ativa. Essa técnica é uma opção para casais com alguns tipos de disfunção sexual grave (por exemplo, vaginismo grave, disfunção ejaculatória) e para casais homoafetivos femininos e mulheres solteiras através da inseminação com doadores de sêmen. O uso do banco de sêmen também pode ser usado na presença de um fator masculino grave. O uso de sêmen de doador para inseminação é conhecido como inseminação heteróloga.
Para que a mulher engravide é necessário que o embrião saia da zona pelúcida que é uma membrana que o protege. Esse é um grande desafio na implantação do embrião durante a reprodução assistida.
Para facilitar esse processo o procedimento de eclosão assistida é utilizado a partir de uma micromanipulação que abre um orifício nessa membrana durante o desenvolvimento, in vitro, do embrião, para facilitar a sua adesão ao endométrio.